Cristiane Gouvea







quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sueli Scuissiatto - Minha mãe, minha flor

São tantas coisas para te falar, minha mãe, que as vezes me faltam palavras. Sei que isso é normal, pois as palavras as vezes são fracas pra quem ama.
Não há como medir o amor que sinto por você.
Mãe, te amo por tudo que você representa em minha vida.
Por todo apoio que me sempre me deu, em todos os momentos da minha vida.
Mãe, sem você, a caminhada seria mais difícil, talvez, eu nem chegasse onde cheguei.
Mãe, minha amada mãe...
Quero estar sempre perto do seu amor...
Peço à Deus que abençõe e proteja sempre minha mãe!

Obrigada por tudo o que já fez por mim...
Obrigada por me amar, antes mesmo de eu nascer;
Obrigada por me amamentar;
Obrigada por trocar minhas fraldas;
Obrigada por me ensinar a dar meus primeiros passos;
Obrigada por cuidar de mim;
Obrigada pelas noites em claro;
Obrigada por estar ao meu lado;
Obrigada por dormir comigo quando eu precisei;
Obrigada por me levar à escola todos os dias;
Obrigada por me ajudar com as tarefas de casa;
Obrigada por brigar comigo quando foi preciso;
Obrigada por me ensinar valores;
Obrigada por ficar comigo na Biblioteca Pública;
Obrigada por me ajudar a fazer meus trabalhos da faculdade;
Obrigada por sair comigo para fazer compras;
Obrigada por me ajudar fazer lembrancinhas de estágio;
Obrigada por ficar horas andando na rua comigo, só para achar um sapato que me agrade;
Obrigada por fazer caminhada ao meu lado;
Obrigada por comer Banana Split comigo no calçadão
Obrigada por fazer janta todas as noites;
Obrigada pelo chá quentinho quando estou com gripe;
Obrigada pela sopinha gostosa;
Obrigada pelo pão "feiti em casa";
Obrigada por ajudar a pintar as lembrancinhas do casamento;
Obrigada pelo meu casamento;
Obrigada por ter "crises de D. Sueli", assim posso ter certeza que você é única;
Obrigada por tudo, tudo mesmo

Mas principalmente, obrigada por ser a MINHA mãe!!!


Você é a mais bela flor do meu jardim...




Te amo muito



Como surgiu o dia das Mães





As mais antigas celebrações do Dia das Mães remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses.

Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo. Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutaram, principalmente, por um dia dedicado à paz.
A idéia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a Sra. Jarvis enviou para a Igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – vermelhos para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que hoje são considerados mundialmente como símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Face à aceitação geral, a Sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever à pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação. A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebramos o Dia das Mães com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 102 anos atrás.
No Brasil, a introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG. Em São Paulo, a primeira comemoração se deu em 1921.
A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.




sexta-feira, 29 de abril de 2011

Só tu

Dos lábios que me beijaram,
Dos braços que me abraçaram
Já não me lembro, nem sei...
São tantas as que me amaram!
São tantas as que eu amei!

Mas tu - que rude contraste!
Tu, que jamais me beijaste,
Tu, que jamais abracei,
Só tu, nestalma, ficaste,
De todas as que eu amei.

Paulo Setúbal

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinicius de Moraes

Soneto do Amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...


Vinicius de Moraes

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Buquê de noiva





Em época de casamento, tudo que se possa imaginar gera dúvida... e a curiosidade gira em torno de tudo.
Porque a noiva entra na igreja usando um buquê?
Por essa curiosidade saí para pesquisar...

A tradição do buquê de noiva está ligada a simbologia da vida, já que as flores são os órgãos reprodutores das plantas, portanto está ligada a fertilidade. Acredita-se que o buquê teria surgido na Grécia como uma espécie de amuleto contra o mau-olhado e, o buquê era feito com uma mistura de alho, ervas e grãos. Esperava-se que o alho afastasse maus espíritos e as ervas ou grãos garantiam uma união frutífera.
Na Idade Média era comum a noiva fazer o trajeto a pé para a igreja e no caminho recebia flores ou ervas e temperos para trazer felicidade e boa sorte. Ao fim do trajeto ela tinha já formado um buquê e cada um destes presentes tinha um significado referente, assim os antigos romanos costumavam atirar flores no trajeto da noiva, pois acreditavam que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido.
Na Europa, durante a Idade Média, os arranjos começaram a tornar-se mais sofisticados, devido à chegada de flores exóticas.
Na época Vitoriana, era impróprio declarar abertamente seus sentimentos, criou-se então a “Linguagem das Flores” para demonstrar suas intenções sem falar uma palavra sequer. Os buquês passaram a ser escolhidos por causa do significado das flores.
Na antiga Polônia, acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria "doce" ao longo do casamento.
Antigamente havia o hábito de guardar o buquê sob uma redoma de vidro, exposto sobre algum móvel na sala ou na cômoda do quarto.

Hoje, o buquê é essencial para que o traje da noiva esteja completo.
Nos casamentos realizados na parte manhã ou a tarde, é aconselhável que o buquê seja de pequeno ou médio porte e com flores do campo ou flores coloridas, já para as cerimônias a noite recomenda-se buquê maior com flores mais nobres e chamativas.
Os formatos dos buquês podem ser: pequeno e redondo, cheio e redondo, tipo cascata ou tipo braçada.
Lembre-se que os buquês em flores naturais devem ser conservados em água ou no refrigerador, dependendo da flor, até a hora do casamento.
O importante é você escolher um buquê de acordo com seu vestido e personalidade e caso você não queira se desfazer do buquê então faça outro para ser tradicionalmente jogado às convidadas. Essa tradição já era praticada na antiguidade e por isso confeccionava-se dois buquês: o primeiro, abençoado pelo sacerdote era guardado. O segundo, era lançado em direção às mulheres solteiras. Aquela que conseguir pegá-lo, teria a sorte de ser a próxima a casar.


As fotos dos buquês acima, são os modelos que eu pretendo usar, mas estou em dúvida...